Maria Clara Pacheco, fã e sucessora, repete feito de Natália Falavigna 20 anos depois e emociona gestora: "Em excelentes pés"
Após 20 anos, Brasil volta ao topo Mundial com ouro de Maria Clara em Wuxi, na China

Quando Natália Falavigna ganhou o Mundial de Taekwondo em Madrid, na Espanha, em 2005, Maria Clara Pacheco tinha apenas dois anos de idade. Desde lá para cá, o Brasil não tinha voltado ao topo do pódio no campeonato. O jejum de duas décadas teve fim nesta sexta-feira, 24, com o ouro da jovem Maria Clara Pacheco no Mundial de Wuxi, na China, contra a coreana Yu-Jin Kim. O feito contou com o olhar de perto da agora gestora esportiva Natalia Falavigna.
 
"Estou muito orgulhosa, acredito que não só eu como o time brasileiro que estava aqui e todos que estavam assistindo. Tenho certeza que o título está em excelentes pés (risos)", disse Falavigna.
 
Falavigna, hoje gestora esportiva no COB, acompanhou de perto o ano de Maria Clara e afirmou que, com um nível acima de performance frente as adversárias, a conquista da atleta é resultado do seu desempenho durante todo o ano.
 
"A Maria Clara foi muito consciente em todas as lutas, muito segura. Ela realmente despontou esse ano, ganhou tudo que ela participou. Ela entendeu todo o potencial que ela tem e consegue entregar em quadra com um nível de performance muito acima de todas as adversárias. Então, nada mais do que justo e merecido essa medalha de ouro para coroar esse ano incrível dela ", afirma Falavigna. 
Antes do embarque para o Mundial, Maria Clara e a seleção brasileira passaram por um treinamento de campo no Centro de Treinamento do COB. Após o título, a atleta agradeceu toda a torcida que teve.
 
"Quero agradecer a todos pela torcida, ao Time Brasil por todo o apoio e o suporte!", disse.
 
A gestora esportiva sabe bem como é a pressão de disputar uma final de mundial e não economizou elogios para o desempenho de Maria Clara.
 
"Não é um torneio fácil, ela passou momentos ali de testes emocionais durante o dia e todo momento que ela estava atrás do placar ou alguma situação que poderia se complicar, e ela soube reverter. Então, isso mostra a qualidade que ela tem: física, técnica, uma leitura tática muito boa e muito obediente taticamente", avalia Falavigna.
Essa é a segunda medalha de Maria Clara Pacheco em Mundiais: em 2023, no Azerbaijão, ela havia conquistado o bronze. Em 2025, a atleta venceu duas etapas de Grand Prix, uma em Charlotte (EUA) e outra em Muju (Coreia do Sul), além do campeonato na Universíade e na President's Cup das Américas. 
 











