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Laboratório Olímpico recebe quatro atletas garantidas em Tóquio 2020 para série de avaliações

Classificação antecipada para os Jogos permite que brasileiras antecipem o planejamento para os Jogos

Por Comitê Olímpico do Brasil

31 de out, 2019 às 17:04 | 1 min de leitura

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Tatiana Weston-Webb (surfe), Iêda Guimarães (pentatlo moderno) e a parceria Ágatha/Duda (vôlei de praia) competem em modalidades completamente diferentes, mas uma feliz coincidência as uniu nesta quinta-feira, 31 de outubro: a classificação para os Jogos Olímpicos. Em virtude da conquista antecipada da vaga olímpica, o quarteto pode elaborar um planejamento detalhado para Tóquio 2020 e se encontrou no Laboratório Olímpico do COB, no Rio de Janeiro.

“É motivante e inspirador estar aqui com grandes nomes do esporte. Ficamos animadas e podemos ver como as outras atletas estão se preparando para os Jogos”, disse Iêda, 19 anos, única pentatleta brasileira garantida até o momento em Tóquio.

“Fazer os testes ao lado delas é algo bem incomum para mim. Normalmente, treino somente com os surfistas do meu lado. Foi muito legal encontrar outras meninas e ver que todas estão no mesmo caminho, atrás do mesmo objetivo”, contou Tati, que assegurou sua classificação para os Jogos após a etapa de Peniche (Portugal).

As quatro passaram a manhã inteira realizando uma série de exames, que avaliaram a força muscular, a qualidade do movimento e a condição cardiopulmonar das atletas, entre outras coisas.

“Temos um acompanhamento do Laboratório Olímpico desde 2017, quando começamos a parceria, e hoje já existe um banco de dados nosso aqui. O pessoal nos ajuda principalmente na área de bioquímica, em que fazemos os testes de sangue e temos um parâmetro do que está faltando no nosso organismo, do que precisamos repor. E cabe ao Laboratório nos dar um direcionamento nesse sentido”, explicou Ágatha, 36 anos, única das quatro atletas que já disputou os Jogos Olímpicos anteriormente: foi prata em 2016, ao lado de Bárbara Seixas.


Já projetando Tóquio 2020, Duda, 21 anos, lembrou que um dos momentos mais especiais da parceria com Ágatha em 2019 foi o título em um torneio na capital japonesa. Isso as permitiu conhecer melhor as condições de jogo que encontrarão nos Jogos Olímpicos.

“Conhecemos a arena, o tipo de areia, pudemos entender melhor a questão da temperatura e do vento. Essa aclimatação é boa, ficamos sabendo o que vamos encontrar lá. E ainda teve essa sensação boa de ter vencido o torneio”.

Na próxima semana, o Laboratório Olímpico do COB receberá outros destaques do Time Brasil, como os medalhistas olímpicos Isaquias Queiroz e Erlon Souza, da canoagem velocidade, e a campeã pan-americana Vittoria Lopes, do triatlo.

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